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Dia Internacional da Mulher: data deve ser marcada por reflexão

Publicada em 08/03/20 às 18:31h - 389 visualizações

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Dia Internacional da Mulher: data deve ser marcada por reflexão
Que a empatia entre as mulheres seja uma constante na busca de uma sociedade mais igualitária  (Foto: Divulgação)

Dia de reflexão, dia de lutas, dia que não apenas deve se resumir em 24 horas, mas deve ser prolongado por todo o ano. Dia Internacional da Mulher! O 8 de março deve servir de marco para que bandeiras sejam levantadas para que o mundo seja um lugar melhor de se viver no futuro, principalmente para aquelas mulheres que ainda não nasceram.


Meninas, adolescentes, jovens e mulheres de Aracruz, e principalmente da Orla do município, existe um mundo lá fora que é todo seu! Vocês são capazes! Vocês podem tomar a rédea de suas próprias vidas e almejar algo bem melhor do que é oferecido atualmente. 


A escola é uma porta de entrada para esse novo mundo. É possível querer um montão de coisas a mais. Nunca acreditem que o espaço limitado a vocês termina nos limites do município. 


No Brasil, o voto feminino só foi possível a partir de 1880, com Isabel de Mattos Dillon, que aproveitou brecha na lei para se inscrever como eleitora. 


O 8 de março na visão de várias mulheres é de reflexão, independente de suas profissões. A reportagem da Voz do Piraqueaçu quis saber da opinião delas. 


O Parlamento de Aracruz conta com duas representantes, um número até significativo, visto que em outras Casas Legislativas do Espírito Santo sequer há alguma representante do sexo feminino, como é o caso de Viana, município da Grande Vitória. Aliás, um contraste com Guarapari, que também compõe a região metropolitana e possui quatro mulheres na câmara.


Para a vereadora Dileuza Marins Del Caro, que é bacharel em Direito e militante dos direitos das crianças e adolescentes, este é um dia especial de reflexão. 


“Este é um dia especial pra você que não precisa de um dia para ser lembrada. Vejo essa data como um momento de reflexão sobre o que somos e o que queremos ser. Já conquistamos muito, mas ainda temos um longo caminho para chegar à igualdade, para termos oportunidades de participação política, social e cultural em um país onde a violência contra a mulher ultrapassa, de forma cruel e evidente, todas as barreiras da desigualdade de gênero, sustentada por relações sociais tóxicas e agressivas. Precisamos avançar. Ocupar os espaços para permitir que as vozes femininas levem a todos os cantos desse Brasil a nossa mensagem política de paz”, assinalou a vereadora Dileuza.


A violência foi lembrada pela vereadora Mônica Cordeiro, que acredita na educação e cultura como fontes de transformação.


"Estamos longe de muitas conquistas ainda. Existe muito preconceito, falta de respeito, violência pela simples fato de ser mulher. A educação e a cultura são capazes de transformar nossa história. Nós representantes temos que continuar lutando e acreditando", disse a vereadora Mônica Cordeiro.


Para a cabeleireira Lu Mai, a data remete à batalha diária por respeito e igualdade.


“A data significa respeito e igualdade por quem somos, nos direitos e nas oportunidades. Isso é o básico e o mínimo que as mulheres merecem e devem ter. Não importa se é Dia Internacional da Mulher, se é Dia Nacional da Mulher, se é um dia comum ou se não é dia de nada. Devemos pregar e buscar esses dois valores na nossa rotina, para construir um futuro melhor. A luta continuará, passe o tempo que for, mas as mulheres hão de ser orientadas como devem ser. Mulher não é objeto, tem sentimentos, qualidades e defeitos e é a provedora da vida. Mulher é capaz e sempre gloriosa fazendo qualquer coisa”, salientou Lu Mai.


A doutoranda em Oceanografia Ambiental Cristielli Sorandra Rotta acredita que o dia seja para reflexão e agradecimentos.


“Pra mim hoje é um dia de reflexão. De agradecer por nossas conquistas, honrar as mulheres que conquistaram antes de nós, de realmente sentirmos o quanto é maravilhoso ser mulher, mesmo num mundo ainda machista! Mas acima de tudo, é a gente fazer valer a palavra sororidade! É entendermos que, nós mulheres quando unidas, ninguém segura!!! ‘Se rodeie de mulheres que falem de metas, sonhos, não mal de outras mulheres’! Nosso dia é todo dia! Hoje é só dia de comemorar/lutar/protestar…”, definiu Cristiele Sorandra Rotta.


A educadora física Renata Curto reafirma o significado de ser mulher para ela.


“Para mim, ser mulher significa fazer mil coisas ao mesmo tempo, trabalhar fora, é cuidar de filho, é cuidar da casa, é cuidar de tudo em sua vida. É ser genitora, ser mãe, é ser mulher, enfim, mulher é tudo na vida. Sem ela não existiria vida”, exaltou Renata Curto. 


A Voz do Piraqueaçu reservou os dois últimos depoimentos às jornalistas, profissionais que têm o dever de bem informar, de forma livre e responsável. A jornalista e celebrante de casamentos Anna Carolina Passos e a repórter Aline Nunes que escreve diariamente para um grande jornal da capital. 


Para Aline, a frase da filósofa alemã Rosa Luxemburgo (1871-1919) é muito atual e resume seu próprio pensamento.


“Acho que a mensagem da Rosa Luxemburgo que diz ‘por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres’ resume bem o que penso do dia 8 de março”, apontou Aline Nunes.


Ainda na linha da reflexão, Anna Carolina Passos afirma que é preciso evitar as limitações à felicidade, ao bem-estar e ao reconhecimento.


“É um dia de reflexão. Impossível negar que conquistamos muita coisa. O mais importante, contudo, é evitar limitar a felicidade, o bem-estar, o reconhecimento. Eu defendo que nós, mulheres, podemos tudo! Inclusive, fazer e se realizar - pessoal e profissionalmente - onde nos sentimos mais felizes”, frisou Anna Carolina Passos.


NOSSA MENSAGEM


Sempre gosto de me fazer a seguinte pergunta: “A menina, a adolescente e a jovem Mônica Santos estão satisfeitas com o papel que a mulher Mônica Santos tem desenvolvido na sociedade?”


Acredito que a resposta que dou a essas três figuras que tiveram participação fundamental na construção do ser humano que sou é que sim. Vejo que a minha participação como mulher nessa sociedade tem sido eficiente. As bandeiras de lutas são muitas, mas vejo que a jornalista Mônica Santos tem dado sua parcela de contribuição no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e humana.


Por fim, gosto de dizer que existem pessoas a quem devo muito esta satisfação. São elas as minhas leitoras trabalhadoras, usuárias de transporte coletivo, estudante, atleta, cidadã. Para elas, eu digo que não irei esmorecer na busca por uma sociedade justa, desenvolvida, humana e, principalmente, livre.


“Lugar de mulher é onde ela quiser”!


CURIOSIDADES


- O primeiro chefe de Estado do Brasil independente foi um mulher: a imperatriz Leopoldina;

- A princesa Isabel é considerada a primeira senadora do Brasil, pois os príncipes reais tinham direito a uma vaga no Senado;

- Em 1933, foi eleita a primeira deputada federal do país, a médica paulista Carlota de Queirós;

- O Senado, no entanto, só teria suas primeiras parlamentares eleitas por voto universal em 1990 com Júnia Marise (Minas Gerais) e Marluce Pinto (Roraima).

- Em 1994, o Maranhão escolhe, pelo voto, Roseana Sarney como a primeira mulher para chefiar um Estado;

- Em 2010, Dilma Rousseff torna-se a primeira mulher a ser presidenta do Brasil;

- Em 2019, Jaqueline Moraes torna-se a primeira vice-governadora eleita do Espírito Santo. Em setembro do mesmo ano, assume o governo do Estado interinamente, tornando-se a primeira mulher no cargo em 130 anos.






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