Cento e 48 mortos, 806 feridos e quase 550 mil pessoas desalojadas (informação de 12 horas de 15 de maio de 2024) são alguns dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul sobre a catástrofe climática vivida pelos gaúchos. A tragédia teve início no dia 29 de abril com tempestades que fizeram o Rio Guaíba ter cheias recordes.

Em meio a tantos números confirmados por um órgão público, neste caso a Defesa Civil gaúcha, as vítimas da tragédia climática ainda têm que conviver com as notícias falsas, as chamadas fake news, disseminadas em redes sociais e também em grupos de aplicativos de mensagens como Whatsapp e Telegram.

As mensagens, geralmente, chegam por meio de amigos, parentes e, pasmem, a informação chega, inclusive, por meio de agentes públicos, o que faz a “notícia” ganhar uma roupagem oficial.

São senadores, deputados federais e estaduais e prefeitos disseminando mentiras que atrapalham o serviço de outros agentes públicos em meio à tragédia.

Nesta quarta-feira (15 de maio), a Voz do Piraqueaçu irá utilizar seu perfil no Instagram ( @voz.do.piraqueacu ) para conversar sobre esse mal que atinge a comunicação no Brasil (e no mundo). Entraremos no ar às 19h30 para conversarmos com a Coordenadora-Geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Espírito Santo, Suzana Tatagiba, e o tema é o “Impacto das fake news em momentos de tragédia como no Rio Grande do Sul”.

Para Suzana, é preciso encarar o problema com muita seriedade e é preciso criminalizar a questão.

“Fake News é crime! Quem pratica fake news trabalha contra a sociedade. E quem se informa por fake news tem baixa autoestima”, apontou a sindicalista.

SERVIÇO

O que: Live

Tema: "Impacto das fake news em momentos de tragédia como no Rio Grande do Sul"

Quando: Quarta-feira (15 de maio)

Horário: 19h30

Onde: Instagram da Voz do Piraqueaçu ( @voz.do.piraqueacu )