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Meio Ambiente

Praia do Sauê: de quem é a culpa do crime ambiental?

Publicada em 02/12/21 às 18:14h - 584 visualizações

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Praia do Sauê: de quem é a culpa do crime ambiental?
Área desmatada na Praia do Sauê  (Foto: Divulgação - Whatsapp)

Uma coisa é certa. A culpa não é da restinga. A vegetação está lá por algum motivo e pode estar certo de que não é culpa dela o consumo de entorpecentes ou a falta de segurança. Quem mora no bairro Praia do Sauê, na Orla de Aracruz, convive com situações ambíguas e que passa da hora de ter uma solução.


De um lado, há moradores que exigem explicações de órgãos oficiais para a supressão inadequada e criminosa da restinga e a devida punição de quem comete a infração e de outro lado, também moradores, são cidadãos que moram no lugar e que querem respostas rápidas para os problemas de segurança.


Em um vídeo que circulou em grupo de Whatsapp, uma moradora é abordada por vários outros moradores cobrando dela a explicação de ter suprimido parte da vegetação de restinga em uma rua próxima da praia.


Ela responde que pediu a Prefeitura para que cortasse a vegetação. O motivo: consumo de drogas nas proximidades de sua residência e a vegetação, na visão dela, facilita a permanência de consumidores na porta de sua casa.


“Mas quem podou?”, indagou uma moradora.


“O pessoal da Prefeitura porque eu pedi. Fui eu que pedi. Aqui de manhã, raro o dia que não cato 15, 20 tubetes de cocaína”, respondeu a outra moradora.


A prática de queimar vegetação também é criminosa


E o fato do desmatamento aconteceu exatamente no mesmo dia em que poucos quilômetros dali, em Coqueiral, aconteceria a 1ª Reunião Aberta da APA Costa das Algas e Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz, na Oficina de Artes.


O objetivo do encontro, realizado na última terça-feira (30 de novembro), foi ouvir a população local e também informar sobre a importância da elaboração do plano de manejo da APA Costa das Algas.


“A reunião serviu para informar as comunidades do início do processo de construção do plano de manejo, que é uma ferramenta, um instrumento que a Unidade de Conservação tem para fazer a gestão do território”, explicou a tecnóloga em recursos pesqueiros e doutoranda em Oceanografia Ambiental Cris Sorandra.


A Prefeitura de Aracruz enviou uma nota informando sobre sua atuação na questão da Praia do Sauê. Naquele mesmo dia da reunião, houve um tumulto por conta de uma castanheira que estaria ameaçando cair em cima de cidadãos que estavam no ponto de ônibus.


NOTA DA PMA


“Sobre a castanheira que está próxima a um ponto de ônibus, a Secretaria de Meio Ambiente informou que não recebeu nenhuma solicitação para o serviço de poda. No entanto, a Semam, após ter sido comunicada sobre a queda de um galho durante o temporal do último domingo (20/11) fez a retirada dele do local. 


Sobre a questão da restinga: segundo a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) está programada para dezembro a poda da restinga que avança sobre a rua na Praia do Sauê. Agora, se a questão se trata da supressão da vegetação, a Semam informa que não é possível realizar este serviço, porque a restinga é uma área protegida por Lei, por meio do Código Florestal, que estabelece normas para proteção da vegetação nativa em áreas de preservação permanente. 


Em relação ao problema de retirada de restinga, a Semam tem intensificado a ronda por locais de Áreas de Preservação. No último domingo, por exemplo, a equipe de Fiscalização Ambiental constatou a supressão de parte da restinga na Praia do Sauê, mas ninguém foi autuado pelo fato de não ter ocorrido flagrante. Apesar da fiscalização realizada de domingo a domingo para coibir práticas como essa, a Semam conta com a colaboração da população para denunciar possíveis infratores. 


A população pode acionar a Fiscalização Ambiental de Aracruz de segunda à sexta-feira, das 08h às 18h, e aos sábados e domingos, das 08h às 17h, pelo número: 27 99771-4462. Fora destes horários o morador deve acionar a Polícia Militar Ambiental, ligando 190.”






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