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Meio Ambiente

Exposição e debate marcam encontro de mulheres atingidas pela lama da Samarco

Publicada em 13/03/19 às 15:15h - 708 visualizações

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Exposição e debate marcam encontro de mulheres atingidas pela lama da Samarco
Cartaz do encontro realizado na ALES  (Foto: Divulgação - Defensoria Pública)

O tempo passa, mas a ferida aberta pelo crime ambiental da empresa Samarco em 2015 permanece aberta, principalmente quando o assunto é reparação dos danos causados às mulheres. Nesta terça-feira (12 de março) foi debatido na Assembleia Legislativa o tema “Mulheres atingidas pela lama na luta por direitos”.


A iniciativa foi debate foi do Grupo Interinstitucional em Defesa do Rio Doce, que é composto pela Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES), Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).


O objetivo do encontro foi expor o problema de gênero enfrentado pelas atingidas pela lama de refeitos da Samarco.


Atualmente é a Fundação Renova a responsável por gerir os processos de reparação dos danos e compensação socioambiental das regiões impactadas.


De acordo com a presidente da Associação dos Defensores Públicos do Espírito Santo (ADEPES), quando a mulher não tem o seu trabalho reconhecido, ela é excluída dos programas de reparação implementados pela Renova, quais sejam: auxílio emergencial (o chamado cartão) e também a indenização.


De acordo Mariana Sobral, que também coordenou o evento na ALES, é preciso tirar a mulher do patamar de invisibilidade social.


“O objetivo é tirar da invisibilidade as mulheres atingidas pela lama. Ela tinha uma atividade, por exemplo, como marisqueira, artesã ou faxineira e pela informalidade que ela vive, sua autonomia financeira não é reconhecida. Aí ela é excluída e colocada como dependente em relação ao homem. E a gente tem relatos de aumento do número de violência doméstica e abandono de lar por parte dos companheiros, e a mulher acaba ficando com os filhos sem ter como tirar o sustento”, apontou a presidente da ADEPES.


Em novembro do ano passado as atingidas pelo crime ambiental estiveram em Londres e denunciaram o problema da discriminação junto a diretores da empresa BHP Billiton, uma das acionistas da Samarco Mineradora.


Uma exposição fotográfica sobre o tema está no térreo da Assembleia Legislativa até o dia 22 de março e foi aberta ao público. A entrada é franca.





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1 comentário


Jóeci B S Lopes Miranda

13/03/2019 - 15:20:55

Eu sou uma desta mulheres..que esteve a londres


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