A exposição "O fim me parece o nascer do sol", que apresenta o universo criativo da artista Re Henri, amplia seu alcance educacional com o lançamento da ação educativa "Em Elos, o Amarelo". A iniciativa, desenvolvida pela arte-educadora Mara Perpétua, propõe uma experiência poética inovadora que conecta arte contemporânea a múltiplas áreas do conhecimento.

O programa educativo convida educadores e estudantes para uma jornada de descobertas que vai além da contemplação artística. "Em Elos, o Amarelo" utiliza as experimentações da artista Re Henri como ponto de partida para reflexões sobre materialidade, processo criativo e a potência da cor como elemento transformador da experiência educacional.

Interdisciplinaridade como eixo central

A proposta se destaca por oferecer aos professores ferramentas concretas para criar conexões entre a arte contemporânea e disciplinas como história, ciências e outras áreas do conhecimento. Durante a formação, os educadores desenvolvem repertório específico para enriquecer o trabalho pedagógico tanto na preparação quanto no pós-visita à exposição.

"A ação educativa reconhece e valoriza as aprendizagens e experiências particulares de cada participante em sua diversidade, proporcionando um espaço genuíno de interatividade para a produção de conhecimento", explica a artista plástica Re Henri.

Experiência transformadora

O diferencial de "Em Elos, o Amarelo" está na abordagem poética que desperta o potencial criativo dos participantes através da "experiência do fazer". O programa não se limita à transmissão de informações, mas convida educadores e estudantes a vivenciarem processos criativos que geram conexões – os "elos" – capazes de transformar a percepção sobre arte, educação e conhecimento.

A ação educativa representa uma oportunidade única para educadores que buscam metodologias inovadoras e para instituições de ensino interessadas em ampliar as possibilidades de diálogo entre arte contemporânea e currículo escolar.

Sobre a exposição

"O fim me parece o nascer do sol" apresenta o trabalho da artista Re Henri, explorando questões contemporâneas através de experimentações que dialogam com materialidade, cor, processo de luto, e toda ressignificação que a artista passou durante sua curadoria da exposição.

A exposição, com curadoria de Neusa Mendes, permanece no MAES até 19 de outubro e integra a agenda de mostras viabilizada pelo Fundo Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo (FUNCULTURA), através do edital 09/2023 - Projeto de Artes Visuais, da Secretaria da Cultura (Secult).

Exposição: “O fim me parece o nascer do sol’’

Entrada: gratuita, livre para todos os públicos

Visitação: terças a sextas, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 16h 

Local: Museu de Arte do Espírito Santo (Maes) — Av. Jerônimo Monteiro, 631 — Centro, Vitória-ES 

Sobre Mara Perpétua Arte-educadora responsável pela concepção de "Em Elos, o Amarelo", com expertise em desenvolver propostas educativas que conectam arte contemporânea e práticas pedagógicas inovadoras.

Mini Currículo: Possui graduação em Artes Plásticas Bach.(1990), Educação Artística Licenciatura (1998), Pós - Graduação em Especialização Abordagens Contemporânea em Arte Educação (2002), pela Universidade Federal do Espírito Santo (ES) e Mestrado Profissional em Humanidades (2023) pelo Instituto Federal do Espírito Santo. Desenvolve seu trabalho na área de Arte como artista e atua como pesquisadora e professora no ensino público formal e não formal em diferentes espaços educacionais e culturais.

SERVIÇO

Formação para Professores com Mara Perpétua, arte-educadora

* Dia 03/09, quarta-feira - 9h às 11h (grupo 1) e 14h às 16h (grupo 2)

* Dia 04/09, quinta-feira - 9h às 11h (grupo 3) e 14h às 16h (grupo 4)

Carga horária: 2 horas

Vagas: até 40 pessoas por grupo

Local: Museu de Arte do Espírito Santo - Maes - Av. Jerônimo Monteiro, 631 - Centro, Vitória - ES

*Atividade com certificado de participação.

Com informações da Assessoria de Comunicação da artista plástica Re Henri