Quarenta meses depois das eleições a justiça será feita à vereadora Mônica Cordeiro, ao seu partido, o Progressistas e aos 508 eleitores que votaram nela no dia 4 de outubro de 2020. Nesta terça-feira (23 de abril) foi realizada a recontagem dos votos que confirmou sua votação.
Uma fraude na cota acabou por dar assento legislativo ao vereador cassado José Gomes dos Santos, Lula (DC), na Casa de Leis.
Para a vereadora Mônica, dois sentimentos tomaram conta dela. Um de alegria por poder assumir a vaga que é dela por direito. Mas um tom de tristeza também tomou conta por seu ex-colega de parlamento, o vereador Lula.
“A justiça é lenta, mas fico lisonjeada por poder assumir a vaga numa histórica presença feminina na Câmara de Aracruz. Agora seremos quatro vereadoras”, salientou.
Além de Mônica Cordeiro, também exercem as funções legislativas as vereadoras Adriana Guimarães (MDB), Etienne Coutinho Musso (Cidadania) e Rhayrane Pedroni (PC do B). Esta última que também assumiu sua vaga por fraude na cota de gênero.
A vereadora Mônica Cordeiro está animada com a possibilidade de voltar à Câmara pela terceira vez. Ela foi vereadora entre os anos de 2013 e 2016 e também na legislatura entre 2017 e 2020.
“Vou trabalhar pelas mulheres. Para que mais mulheres entrem no mercado de trabalho e também entrem na política. As mulheres são mães, esposas, trabalhadoras e são aguerridas. Vejo que as mulheres têm a sensibilidade de lutar pelo próximo e é para elas que vou trabalhar. Vou trabalhar pelas pessoas que não têm voz e vez”, definiu.
Mônica Cordeiro foi diplomada juntamente com os eleitos e suplentes. Para tomar posse, basta o sinal verde do presidente da Câmara, vereador Alexandre Manhães (Mobiliza).
E ela avisa que é pré-candidata a vereadora no pleito de 2024. Mônica Cordeiro tem 50 anos e é mãe de duas filhas: uma de 28 anos que é psicóloga e outra de 24 que é advogada.