Na última semana, fui surpreendida pelo contato da ex-presidente e atual coordenadora de Administração do Sindijornalistas, Fátima Côgo, pessoa a quem nutro profunda admiração e respeito. E nesse contato ela me pediu que contasse um pouco da minha história profissional como repórter na editoria de Esportes.
Conhecedora da dificuldade da mulher em ocupar lugares genuinamente masculinos, Fátima me pediu que escrevesse um texto em primeira pessoa, semelhante a este, contando “causos” desse início de profissão nos locais em que fazia cobertura.
E lá fui eu relembrar fatos que me fizeram por diversas vezes repensar a insistência em trilhar o caminho do Jornalismo. Mas, desde o início de minha jornada sempre soube que gostaria de ajudar as pessoas com os relatos que eu transcrevia nos textos, fosse da necessidade de patrocínios (no caso dos atletas), fosse nos relatos de derrotas esportivas, ou fosse na transcrição da alegria das inúmeras vitórias.
Mas nem tudo foram flores na editoria que mais amei trabalhar. Tive que enfrentar a dureza do preconceito e da misoginia. Justamente no lugar que mais gostava de trabalhar, fui confrontada por um atleta. E este relato vocês podem ler na matéria que está no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Espírito Santo (Sindijornalistas - ES).
Aliás, tenho muito orgulho de ter passado por esta entidade que me fez amadurecer ao enfrentar a luta pelo reconhecimento de nossa profissão de jornalista. Presidi o Sindijornalistas - ES entre os anos 2000 e 2003 e estou certa de que deixei um pouco de mim lá e também trouxe um pouco do sindicato para o meu dia a dia.
Parabéns pela trajetória Mônica!!! E sigamos!
Maravilhoso relato. Muito legal conhecer um pouco mais da sua trajetória. Ah! E parabéns pelo trabalho. Vida longa ao Vóz do Piraquêçu.