O início das aulas dos estudantes da EMCEF Praia Grande continua uma novela. Depois do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) determinar que o Município resolvesse o problema do retorno às aulas em 72 horas, os problemas estruturais persistem.
Segundo Josi Cordeiro da Silva, mãe de um aluno de 11 anos, a escola está com obras e não comporta o reinício das aulas.
“É muito barulho e muita poeira. Impossível estudar em um ambiente poluído como esse. Os alunos vão e são quase obrigados a retornar pra casa. Não tem condições de permanecer no local. Os professores até vão no colégio pra cumprir o horário”, lamentou a mãe do aluno.
No último dia de fevereiro, pais, alunos e responsáveis fizeram um protesto no acesso à ponte Flodoaldo Borges Miguel para cobrar da Prefeitura de Fundão uma atitude que resolvesse o problema de local para estudar.
Na ocasião, os pais disseram que seus filhos passaram o ano de 2023 estudando em um ambiente cedido por uma comunidade católica e que a obra na EMCEF Praia Grande já era pra ter terminado.
Ainda naquele dia (29 de fevereiro), os manifestantes foram recebidos na Prefeitura e teriam conversado com o vice-prefeito Murilo Coutinho e com a secretária de Educação, Débora Rocha, de quem ouviram que a situação seria estabilizada.
“A escola EMCEF se encontra sem condições de ter aulas, infelizmente”, desabafou a mãe.
A reportagem do jornal online Voz do Piraqueaçu solicitou, por meio da Secretaria de Comunicação, uma nota esclarecedora.
Precisamos de ajuda pra resolver o problema na escola de praia grande EMCEF,falaram que teria aula mas filha disse que choveu não deixaram eles entrarem na escola ficaram todos na chuva ...