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Vítimas da Escola Primo Bitti tentam amenizar tragédia de um ano atrás

Com um tom menos reivindicador daquele demonstrado no último sábado em frente à escola, um pequeno grupo de professores, coordenadora e diretora decidiu plantar a paz de forma mais poética.

Publicada em 27/11/23 às 11:56h - 278 visualizações

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Vítimas da Escola Primo Bitti tentam amenizar tragédia de um ano atrás
Grupo de docentes na Escola Primo Bitti  (Foto: Divulgação)

No último sábado, completou um ano do massacre das escolas Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral em que três professoras e uma aluna foram mortas por um adolescente portando armas do pai e guiando um veículo, mesmo sendo menor de idade. Embora seja uma lembrança aterradora e que contou com uma manifestação em frente às escolas, um grupo de docentes decidiu colocar um pouco de poesia na entrada da Escola Primo Bitti.


A ideia do grupo é implantar a cultura da paz e renovar as esperanças em meio a tanto caos causado pela violência.


Os professores gravaram um vídeo na entrada da escola e no BG (background) a música “A Paz (Heal The World)” na voz do grupo Roupa Nova.


“Deve haver um lugar dentro do seu coração. 

Onde a paz brilhe mais que uma lembrança. 

Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais. 

Encontrar o caminho da esperança. 

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens.

Se fazendo irmão e estendendo a mão.”


Diz um trecho da canção.


“Esse vídeo mostra a gente renovando a paz, a esperança. A equipe aí está representada pela diretora, coordenadora e professores”, disse a professora Ana Paula, uma das vítimas do crime do ano anterior.


YOUTUBE


Nesta tarde, o canal do Youtube da Adufes Seção Sindical ANDES promoverá, a partir de 14 horas, uma mesa de debate com a jornalista Inês Simon e a doutoranda Natália Carvalho Medici, no canal do Youtube da Adufes Seção Sindical ANDES Sind Nacional.


A jornalista Inês Simon irá expor sobre o tema: “Violência contra as Mulheres: misoginia e feminicídio”. O tema “Memória e Justiça em um ano do Massacre de Aracruz” também será abordado. haverá explanação sobre o tema da “Misoginia e Violência na Internet: ecossistema de ódio”.


O debate é organizado pela Adufes, pelo Fórum de Mulheres do Espírito Santo (FOMES) e pelo Grupo de Estudos e Pequisa em Populações Pesqueiras e Desenvolvimento (GEPPEDES).





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