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Tema da fome aparece em campanha da CNBB pela terceira vez

‘Fraternidade e Fome” é o tema da Campanha lança Campanha deste ano e foi lançada em Aparecida, na missa que contou com a celebração do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Publicada em 26/02/23 às 11:10h - 104 visualizações

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Tema da fome aparece em campanha da CNBB pela terceira vez
Fome é tema de campanha pela terceira vez  (Foto: Divulgação - CNBB)

Pela terceira vez o tema da fome aparece em campanha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), desde que foi iniciada há 60 anos. Com o lema “Dai-lhes vós mesmos o que comer” (Mateus 14, 16), a abertura da Campanha da Fraternidade 2023 aconteceu durante a celebração da Santa Missa de 8 horas, diretamente de Aparecida do Norte (SP).


Dom Walmor, presidente da CNBB


O presidente da CNBB, Dom Walmor de Oliveira de Azevedo, que é arcebispo de Belo Horizonte, destacou em sua homilia que existe no Brasil o confronto entre a fome e o desperdício.


“A primeira vez em que a fome foi tema de Campanha da Fraternidade foi há quase 50 anos. Em 1985, no Brasil, a fome persistia. Este é o desafio da insegurança alimentar. Agora, vemos que a fome é um problema urgentíssimo. A fome não pode esperar”, disse o religioso durante a pregação.

Dom Joel, secretário-geral da CNBB

Antes do início da missa, o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, que é bispo-auxiliar no Rio de Janeiro, leu a carta do Papa Francisco aos brasileiros.


“Com o intuito de animar o povo fiel nesse itinerário ao encontro do Senhor, a Campanha da Fraternidade deste ano propõe que voltemos o nosso olhar para os nossos irmãos mais necessitados, afetados pelo flagelo da fome”, dizia um trecho da carta.


Tema: Fraternidade e fome

Lema: “Dai-lhes, vós mesmos, o que comer”. (Mt 14, 16)



MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023


Queridos irmãos e irmãs do Brasil!


Todos os anos, no tempo da Quaresma, somos chamados por Deus a trilhar um caminho de verdadeira e sincera conversão, redirecionando toda a nossa vida para Ele, que “amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Ao preparar-nos para a celebração dessa entrega amorosa na Páscoa, encontramos na oração, na esmola e no jejum, vividos de modo mais intenso durante este tempo, práticas penitenciais que nos ajudam a colaborar com a ação do Espirito Santo, autor da nossa santificação.


Com o intuito de animar o povo fiel nesse itinerário ao encontro do Senhor, a Campanha da Fraternidade deste ano propõe que voltemos o nosso olhar para os nossos irmãos mais necessitados, afetados pelo flagelo da fome. Por outro lado, descartam-se toneladas de alimentos. Isto constitui um verdadeiro escândalo. A fome é criminosa, a alimentação é um direito inalienável” (Discurso no encontro com os Movimentos Populares, 28/X/2014)


A indicação dada por Jesus aos seus apóstolos “Dai-lhes vos mesmos de comer” (Mt 14, 16) é dirigida hoje a todos nós, seus discípulos, para que partilhemos – do muito ou do pouco que temos – com os nossos irmãos que nem sequer tem com que saciar a própria fome. Sabemos que indo ao encontro das necessidades daqueles que passam fome, estaremos saciando o próprio Senhor Jesus, que se identifica com os mais pobres e famintos: eu estava com fome, e me destes de comer… todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 35.40).


É meu grande desejo que a reflexão sobre o tema da fome, proposta aos católicos brasileiros durante o tempo quaresmal que se aproxima, leve não somente a ações concretas – sem dúvida, necessárias – que venham de modo emergencial em auxilio dos irmãos mais necessitados, mas também gere em todos a consciência de que a partilha dos dons que o Senhor nos concede em sua bondade não pode restringir-se a um momento, a uma campanha, a algumas ações pontuais, mas deve ser uma atitude constante de todos nós, que nos compromete com Cristo presente em todo aquele que passa fome.


Desejo igualmente que esta conscientização pessoal ressoe em nossas estruturas paroquiais e diocesanas, mas também encontre eco nos órgãos de governo a nível federal, estadual e municipal, bem como nas demais entidades da sociedade civil, a fim de que, trabalhando todos em conjunto, possam definitivamente extirpar das terras brasileiras o flagelo da fome. Lembremo-nos de que “aqueles que sofrem a miséria não são diferentes de nós. Têm a mesma carne e sangue que nós. Por isso, merecem que uma mão amiga os socorra e ajude, de modo que ninguém seja deixado para trás e, no nosso mundo, a fraternidade tenha direito de cidadania” (Mensagem para o Dia Mundial da Alimentação, 16/X/2018, n. 7)


Confiando estes votos aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida e como penhor de abundantes graças celestes que auxiliem as iniciativas nascidas a partir da Campanha da Fraternidade, concedo de bom grado a todos os filhos e filhas da querida nação brasileira, de modo especial aqueles que se empenham incansavelmente para que ninguém passe fome, a Benção Apostólica, pedindo que continuem a rezar por mim.


Roma, São João de Latrão, 21 de dezembro de 2022.

 





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